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COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA (CNV)

  • Foto do escritor: psi.arianelucato
    psi.arianelucato
  • 24 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de abr. de 2021

A Comunicação Não Violenta (CNV) foi criada pelo psicólogo norte-americano

Marshall Rosenberg e vem sendo utilizada por pessoas que desejam agir a favor

da paz. Através da comunicação compassiva, a CNV cria relações pacíficas entre

as pessoas, e é muito útil para resolver conflitos e identificar as próprias

necessidades e as do outro. Para nos conectarmos com o outro é preciso ter

empatia, expressar as próprias observações, sentimentos e necessidades e gerar

conexão consigo mesmo por meio do respeito aos próprios limites.


Como praticar a CNV no dia a dia?


1) Faça observações que estão levando você a sentir necessidade de

dizer algo. Devem ser observações puramente factuais, sem julgamento ou

crítica. Normalmente as pessoas discordam de críticas por valorizarem as

coisas de maneiras diferentes, mas fatos observáveis abrem espaço para a

comunicação.


2) Indique o sentimento que a observação lhe desperta e escute o que o

outro está sentindo. Nomear a emoção, sem julgamento moral, permite

que os interlocutores se conectem e tenham respeito mútuo.


3) Revele a necessidade que causa o seu sentimento ou reflita/hipotetize

sobre a necessidade que causou o sentimento na outra pessoa. Entrar

em contato com a real necessidade (subjetiva), sem julgá-la moralmente,

lhe dá clareza sobre o que ocorre no seu coração ou no do outro durante a

conversa. Porém nem sempre temos consciência dessa necessidade e nem

sempre sabemos comunicá-las. Pelo contrário, nossa cultura e nossa

sociedade nos treina a mentir/omitir sobre como nos sentimos, inclusive

para nós mesmos, a ponto de perdermos contato com o que sentimos de

verdade.


4) Faça um pedido concreto para que a ação vá de encontro à

necessidade identificada. Peça de forma clara e específica aquilo que

você quer em vez de dar dicas ou afirmar apenas o que não deseja. Para

que o pedido seja realmente um pedido, e não uma exigência, permita que

a outra pessoa diga não ou proponha alternativas.


Vale ressaltar que somos responsáveis pelos nossos sentimentos. Quando sinto

raiva, tristeza, alegria, cabe somente a mim lidar com esses sentimentos,

reconhecer o que eles querem dizer e escolher o que fazer com eles. Isso não

significa que é fácil, mas compreender a razão por trás dos nossos sentimentos é

algo que pode ajudar!


Ariane Lucato

CRP 06/80980

 
 
 

2 commentaires


acasimples
08 avr. 2021

Gratidão sempre!

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Ariane Lucato
Ariane Lucato
08 avr. 2021
En réponse à

Eu que te agradeço!!!

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